quinta-feira, 28 de abril de 2016

A “Veritatis Laetitia” de Dom Athanasius Schneider.moris lætitia: a necessidade de esclarecimento para evitar uma confusão generalizada O paradoxo de interpretações contraditórias de “Amoris lætitia”



Segue abaixo a tradução do blog Pela Fé Católica da resposta escrita por Sua Excelência Athanasius Schneider, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Santa Maria em Astana, Cazaquistão. Essa é a resposta oficial à Exortação Apostólica Amoris Lætitia [vinda] do bom Bispo. Ele deseja que ela seja lida por todos, então, por favor, reposte e passe para a frente.
O texto original encontra-se aqui.
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Amoris lætitia: a necessidade de esclarecimento para evitar uma confusão generalizada
O paradoxo de interpretações contraditórias de “Amoris lætitia
A recentemente publicada Exortação Apostólica Amoris lætitia (AL), que contém a pletora de riquezas espirituais e pastorais que dizem respeito à vida no Matrimônio e na família Cristã em nossos tempos, infelizmente, em um curto período de tempo, levou a interpretações muito contraditórias mesmo entre o episcopado.
Dom Athanasius em entrevista a Fratres in Unum.
Dom Schneider em entrevista a Fratres in Unum.
Há bispos e sacerdotes que, pública e abertamente, declararam que a AL representa uma abertura muito clara à comunhão para divorciados e recasados, sem a necessidade de eles praticarem continência. Em suas opiniões, é este aspecto da prática sacramental que, de acordo com eles, irá agora passar por uma mudança significativa, que dá à AL seu verdadeiro caráter revolucionário. Interpretando a AL quanto aos casais irregulares, um presidente de uma Conferência episcopal atestou, em um texto publicado no site dessa mesma Conferência: “Essa é uma disposição da misericórdia, uma abertura de coração e de espírito que não precisa de lei, não espera orientação, nem aguarda para seguir em frente. Ela pode e deve acontecer imediatamente”.
Essa opinião foi confirmada por declarações recentes do padre Antônio Spadar S.J., depois do Sínodo dos Bispos em 2015, que estabeleceu os “fundamentos” para o acesso de casais divorciados e recasados à comunhão ao “abrir uma porta” que se mantinha fechada durante o último Sínodo, em 2014. Agora, como alega o Padre Spadaro em seu comentário sobre a AL, essa previsão se confirmou. Há rumores que o Padre Spadaro era um membro do grupo editoral por trás da AL.
O caminho para as interpretações abusivas parece ter sido pavimentado pelo próprio Cardeal Cristoph Schönborn que disse, durante uma apresentação oficial da AL em Roma, em relação às uniões irregulares, que: “Meu grande júbilo, como resultado desse documento, reside no fato de que ele coerentemente vence a evidente, superficial e artificial divisão entre ‘regular’ e ‘irregular’”. Tal declaração sugere que não há diferença clara entre um casamento válido, sacramental, e uma união irregular, entre pecado venial e mortal.LER...

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